Michel Foucault: A obra
Folie et Déraison. Histoire de la Folie à l’Âge Classique, 1961
A história da loucura na idade clássica. FOUCAULT, Michel. São Paulo: Perspectiva, 1978. Neste livro, o autor põe em xeque concepções firmadas sob o rótulo de possíveis verdades científicas, como no campo da medicina psiquiátrica, em que sua análise crítica atingiu a operacionalidade terapêutica das noções tradicionais de sanidade e loucura.
A história da loucura na idade clássica. FOUCAULT, Michel. São Paulo: Perspectiva, 1978. Neste livro, o autor põe em xeque concepções firmadas sob o rótulo de possíveis verdades científicas, como no campo da medicina psiquiátrica, em que sua análise crítica atingiu a operacionalidade terapêutica das noções tradicionais de sanidade e loucura.
Maladie Mentale et Psychologie, 1962
Doença Mental e Psicologia. FOUCAULT, Michel. Editora: Tempo Brasileiro. Revolucionário, este texto fundador, prenúncio da genialidade que caracteriza a obra do Autor, observa, com espantosa argúcia, que a «psicologia só foi possível quando se aprendeu a dominar a loucura». Aqui a demência é considerada a uma nova luz. Uma obra essencial para compreender um dos temas fulcrais do pensamento contemporâneo
Naissance de la Clinique, 1963 .
O Nascimento da Clínica. Fouucalt, Michel. Tradução Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1977.
Esta obra procura examinar o novo tipo de configuração que caracteriza a medicina moderna e suas conexões com o surgimento de novas formas de conhecimento e novas práticas institucionais..
Les Mots et les Choses. Une Archéologie des Sciences Humaine, 1966
As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. FOUCAULT, Michel. 8° ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. As ciências humanas são mais do que um saber - elas são uma prática, elas são instituições. Michel Foucault, ao analisar a gênese e a filosofia das ciências, mostra como é recente o aparecimento do 'homem' na história do nosso saber.
L’Archéologie du Savoir, 1969.
Arqueologia do saber.. FOUCAULT. Michel. A obra 'A arqueologia do saber', de Michel Foucault, é a efetiva elaboração do pensamento filosófico do autor no sentido de solidificar as bases investigativas da ciência, sobretudo ao promover uma revisão dos conceitos que enfatizam a natureza da história epistemológica.
Baixar Arquivo - 3 ed. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987
Baixar Arquivo - 3 ed. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987
Baixar Arquivo - 7 ed. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 2008.
L’ Ordre du Discours, 1971.
A ordem do discurso: aula inaugural no collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. FOUCAULT, Michel. 5 ed. São Paulo: Loyola , 1996. Nesse livro, Foucault procura analisar a relação entre as práticas discursivas e as diversas formas de poder que as permeiam.
Ceci n’est pas une Pipe, 1973
Isto não é um Cachimbo. Foucault, Michel. Tradução Jorge Coli. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2008. Contemplando a obra de René Magritte, Foucault desenvolve uma reflexão sobre questões fundamentais dentro das artes plásticas: a similitude e a representação, a relação entre texto e desenho, o signo verbal e a representação visual. Importante contribuição para o estudo da arte, sua história e seus elementos.
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Surveiller et Punir. Naissance de la Prision, 1975
Vigiar e punir: nascimento da prisão. FOUCAULT, Michel. 20 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. Esta obra é um estudo científico sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos métodos coercitivos e punitivos adotados pelo poder público na repressão da delinqüência. Os métodos vão da violência física até instituições correcionaisHistoire de la Sexualité I. La Volonté de Savoir, 1976
História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. FOUCAULT, Michel. Editora: Graal. A sexualidade tem sido bruscamente censurada, reprimida pela sociedade, depois de ter vivido em liberdade de palavras e atos? Segundo Foucault, a sociedade capitalista não obrigou o sexo a esconder-se. Ao contrário, desde o século XVI e principalmente a partir do último século, o sexo foi incitado a se confessar, a se manifestar.
Histoire de la Sexualité II. L’Usage des Plaisirs, 1984.
História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. FOUCAULT, Michel. Editora: Graal. Nesta segunda parte de História da sexualidade, Foucault modifica o seu projeto original, que era de falar da sexualidade no século XIX e volta à Antigüidade, analisando as práticas existentes em torno do sexo na Grécia Antiga. Foucault não aceita a hipótese repressiva pela qual a sexualidade é reprimida pelo sistema. Para ele, a sociedade capitalista liga prazer e poder.
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Histoire de la Sexualité III. Le Souci de Soi, 1984.
História da Sexualidade III: O cuidado de si. FOUCAULT, Michel. Editora: Graal. Foucault vai até a Antiguidade clássica, do império greco-romano para investigar as reflexões morais sobre o sexo, a relação com o precursor da moral cristã - o prazer sobre profundas alterações, ganhando força o ideal de suportar a privação do sexo, limitando-se seu uso ao casamento e à procriação.
Dits et Écrits I (em francês)
Ditos e Escritos III - Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. FOUCAULT, Michel. Organizador: Manoel Barros da Motta. Editora: Universitária Forense. Foucault analisa obras que, diante da perspectiva humanista dominante na episteme da modernidade através do que poderíamos chamar de orientação nietzschiana na filosofia, criaram uma literatura que é uma alternativa às problemáticas do sentido, da vida e da linguagem dominantes na fenomenologia e no existencialismo, e que para ele se apresentavam como "sufocantes".
Livros editados por Foucault
Moi, Pierre Rivière, ayant égorgé ma mère, ma souer et mon frère, 1973.
Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão. Rio de Janeiro, Graal, 1977. Este livro é o resultado de um trabalho de equipe realizados no College de France sob a direção de Michel Foucault, reunindo as peças judiciárias do processo e desenvolvendo análises sobre aspectos jurídicos e psiquiátricos do caso luz das conceituações atuais.
Cursos, palestras e conferências.
Nietzsche, Freud, Marx., 1967.Conferência no Colloque de Royaumont em julho/1964
Nietzsche, Freud e Marx. FOUCAULT, Michel. São Paulo: Princípio, 1997.
Microfísica do Poder. FOUCAUL, Michel. Tradução e Organização: Roberto Machado.Editora Graal, A obra traz vário artigos e entrevistas que possuem como tema central a questão do poder na sociedade capitalista: na sua natureza, seu exercício e suas instituições.
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Securité, territoire et population. Curso no Collège de France /1978.
Segurança, Território, População. Michel Foucault. Editora: Martins Fontes. Partindo do problema do biopoder, ele se propõe estudar a implantação, no século XVIII, dessa nova tecnologia de poder, distinta dos mecanismos disciplinares, que tem por objeto a população, e gerenciá-la a partir do conhecimento de suas regularidades específicas. Tese original que este curso formula do liberalismo como racionalidade governamental baseada no princípio do laisser-faire
Naissance de la biopolitique Curso no Collège de France em 1979
O nascimento da biopolítica: curso dado no collège de France (1978-1979). FOUCAULT, Michel. [tradução de Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 2008. Depois de mostrar como, no século XVIII, a economia política assinala o nascimento de uma nova razão governamental - governar menos, por uma preocupação de eficácia máxima, em função da naturalidade dos fenômenos com que se tem de lida.
Du gouvernement des vivants. Curso no Collège de France em
1980
Do Governos do vivos: cursos no collège de France
(1979-1980): aulas de 9 e 30 de janeiro de 1980. Editora: CCS. Entre outras questões, a obra aborda como
foram constituídas as formas de obediência, como foi possível ao indivíduo
moderno a relação estabelecida dele mesmo com práticas sistemáticas de renúncia
da vontade, da liberdade e de si mesmo e do que procede, nas sociedades
ocidentais, a prática da 'servidão voluntária'.
Le gouvernement de soi et des autres. Último curso ministrado por M. Foucault no Collège de France.
O Governo de Si e dos Outros. Tradução Eduardo Brandão. Martins Fontes. Qual governo de si deve ser o fundamento e o limite ao governo dos outros? A partir desta questão, Foucault se situa em relação à herança filosófica e problematiza o status da sua própria fala.
La vérité et les formes juridiques. Tradução dasconferências na PUC/Rio de Janeiro.
A verdade e as formas jurídicas. 3ed. Rio de Janeiro: NAU editora, 2002.FOUCAULT, Michel. Nas conferências reunidas nesta obra, o autor pretende mostrar que as condições políticas, econômicas de existência não são um véu ou um obstáculo para o sujeito do conhecimento, mas aquilo através do que se formam os sujeitos de conhecimento e, conseqüentemente, as relações de verdade.
A verdade e as formas jurídicas. 3ed. Rio de Janeiro: NAU editora, 2002.FOUCAULT, Michel. Nas conferências reunidas nesta obra, o autor pretende mostrar que as condições políticas, econômicas de existência não são um véu ou um obstáculo para o sujeito do conhecimento, mas aquilo através do que se formam os sujeitos de conhecimento e, conseqüentemente, as relações de verdade.
Il fault défendre la
societé. Curso no Collège de France em 1976.
Em defesa da sociedade curso no collège de France (1975 – 1976). Foucault se interroga sobre a pertinência do modelo da guerra para analisar as relações de poder.
Em defesa da sociedade curso no collège de France (1975 – 1976). Foucault se interroga sobre a pertinência do modelo da guerra para analisar as relações de poder.
L’hermeneutic du sujet.
(1981-1982).
Os comentadores de Michel Foucault
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Foucault: Conceitos Essenciais. REVEL, Judith. Editora Clara Luz. Esse livro apresenta conceitos através dos quais se exprime o pensamento teórico e filosófico de Michel Foucault, apresentando as principais noções foucaultianas na forma de um vocabulário, ao todo a obra soma 33 conceitos essenciais para compreender Foucault.
Revel, Judith. Le vocabulaire de Foucault (Paris, 2002)
El vocabulario de Michel Foucault. Un recorrido alfabético por sus temas, conceptos y autores. CASTRO, Edgardo. Poucos escritos sobre Foucault merecem tanto o nome de “caixa de ferramentas” como este livro o leitor tem em mão um sofisticado mapa de suas principais temáticas e questões. Cada verbete não apenas “faz referência a onde, nos escritos de Foucault, aparece cada termo, mas quer, ademais, oferecer uma indicação (às vezes sucinta, às vezes extensa) de seus usos e contextos”.
Michel Foucault y sus contemporáneos. DIDIER, Eribon. Editora: Nueva Visión. Ao contrapor e cotejar a vida e a obra de Michel Foucault com as de seus mais ilustres contemporâneos – Georges Dumézil, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Georges Canguilhem, Roland Barthes, Jacques Lacan e Claude Lévi-Strauss, entre outros –, Didier Eribon revela como uma filosofia que se empenhou em pensar seu presente consegue sobreviver às suas condições de emergência, constituindo um vigoroso elemento de nossa atualidade.
La naturaleza humana: justicia versus poder : un debate. CHOMSKY, Noam. FOUCAULT, Michel. Editora: Austral Espanha. Em novembro de 1971 Michel Foucault se encontrou com Noam Chomsky em um programa televisivo da TV holandesa, onde debateram por cerca de uma hora o tema "Natureza Humana: Justiça Versus Poder".
Foucault em 90 minutos. STRATHERN, Paul. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. Um dos filósofos do século XX, Michel Foucault desenvolveu seu pensamento a partir da relação entre saber e poder. O autor dessa obra aborda as pesquisas sobre história da loucura, punição, sexualidade e outros temas.
Para
Ler Michel Foucault. BOAS, Crisoston
Terto Vilas. Ouro Preto: Imprensa Universitária da Ufop, 1993.
Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. DREYFUS, Hubert L.; RABINOW, Paul. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. Hubert Dreyfus e Paul Rabinow só deram por concluído este livro após horas e horas de conversas e revisões feitas pelo próprio Foucault.
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Foucault e os domínios da linguagem: discurso, poder, subjetividade. SARGENTINE, Vanice & NAVARRO-BARBOSA, Pedro (orgs.). São Carlos: Claraluz, 2004. Este livro apresenta as reflexões de Michel Foucault nos domínios da linguagem e revela sua preocupação com as relações entre o discurso, o poder e a produção de subjetividade.
Figuras de Foucault. RAGO, Margareth. VEIGA-NETO, Alfredo (Orgs.). 2. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Com a publicação desta coletânea, os autores contribuem para a expansão do pensamento do filósofo e levam adiante as análises e as problematizações desenvolvidas por ele, reafirmando a atualidade de Foucault, que comemoraria 80 anos de vida neste ano.
Michel Foucault: sexualidade, corpo e direito. Org. Luiz Antônio Francisco de Souza, Thiago Sabatine e Bóris Magalhães. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. Obra organizada a partir das palestras apresentadas no colóquio de mesmo título, realizado na UNESP/Marília em junho de 2010.
Foucault. Deleuze, Gilles. São Paulo: Editora Brasiliense, 2005.
MUCHAIL, Salma Tannus. Foucault, simplesmente. São Paulo: Edições Loyola, 2004. A
obra mostra que entrelaçando filosofia e história, o filósofo se ocupou com uma
grande diversidade de assuntos: a loucura e o louco, a medicina e o doente, as
ciências humanas e a literatura, a prisão e o delinqüente, a sexualidade e o
sujeito ético, motivo pelo qual seus escritos interessam a diversas áreas de
saberes e práticas: psiquiatria, medicina, psicologia, sociologia, direito,
artes etc.
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ZOUNGRANA, Jean de. Michel Foucault un parcours croisé – Lévi Strauss, Heidegger.
E’ditions Harmattan, 1998.
GUTTING, Gary. Foucault: A Very Short Introduction. Edições Oxford Uk, 2005.
The Cambridge Companion to Foucault: 2nd Edition. Edited by: Gary Gutting.
Leitura de apoio.
Manicômios, Prisões e Conventos. GOFFMAN, Erving. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001. O autor foca-se, essencialmente, no caráter fechado destas instituições, que pelas suas características e modo de funcionar não permitem qualquer contacto entre o internado e o mundo exterior.
A Vigilância Punitiva: A postura dos educadores no processo de patologização e medicalização da infância. LUENGO, Fabíola Colombani. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Pretende analisar a postura dos educadores diante do processo de patologização no campo educacional, levando em conta a sociedade eugênica e disciplinar, que foi consolidada com o processo de higienização ocorrido no início do século XX.
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BENTHAM,
Jeremy. O Panóptico. Organização de Tomaz Tadeu ; Traduções de Guacira
Lopes Louro, M. D. Magno, Tomaz Tadeu. -- 2. ed.. Belo Horizonte: Autêntica,
2008. Este livro apresenta pela primeira vez, a tradução para o português,
feita a partir do original, em inglês, das cartas que constituem o principal
texto de Jeremy Bentham sobre o projeto do Panóptico. Durante muito tempo, a
principal fonte de conhecimento sobre o Panóptico estava reduzida ao capítulo
de Vigiar e punir que Foucault havia dedicado à sua análise.
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MACHADO, Roberto. Danação da Norma: Medicina Social e Constituição da Psiquiatri no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
A tese central e De que, no século XIX, tenha começado a tomar lugar uma ciência médica, chamada medicina social que pretendia interferir e medicalizar a sociedade, nas vidas dos indivíduos, mais do que os outros setores tradicionais da medicina. É uma medicina que, aliada ao poder do Estado, medicaliza as diferentes esferas e as diferentes instituições da sociedade brasileira.
MACHADO, Roberto. Danação da Norma: Medicina Social e Constituição da Psiquiatri no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
A tese central e De que, no século XIX, tenha começado a tomar lugar uma ciência médica, chamada medicina social que pretendia interferir e medicalizar a sociedade, nas vidas dos indivíduos, mais do que os outros setores tradicionais da medicina. É uma medicina que, aliada ao poder do Estado, medicaliza as diferentes esferas e as diferentes instituições da sociedade brasileira.
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Gênero,
sexo, amor e dinheiro: mobilidades transnacionais envolvendo o Brasil
(Orgs.) Adriana Piscitelli, Gláucia de Oliveira Assis e José Miguel Nieto
Olivar. Coleção Encontros: Pagu/Núcleo de Estudos de Gênero.
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Kritsch, Raquel. Soberania –
A construção de um conceito. São Paulo: Editora IMESP, 2002. Este livro apresenta um estudo da gênese e do desenvolvimento
da noção de soberania. A ideia aparece inicialmente nas disputas de jurisdição
entre ‘imperium’ e o ‘sacerdotium’ e, numa fase posterior, sobretudo a partir
do século XIV, nos conflitos entre dois poderes e as nascentes monarquias
nacionais europeias.
Pelbart, Peter Pál. A Nau do Tempo Rei: 7
ensaios sobre o tempo da loucura. Rio de Janeiro: Imago, 1993. Os sete ensaios reunidos neste volume tratam do
tempo, dos anjos, dos loucos. De forma pouco acadêmica, Peter Pál Pelbart nos
introduz, através deles, à problemática da loucura em seus aspectos mais
inaparentes.